Quem é o Diogo?
Não sou de extremos nem pretendo ser nenhum exemplo para a sociedade. Desde há algum tempo que comecei a questionar a forma como consumia. Conhecem aquela história do anjinho que vos tenta ajudar a tomar a decisão mais acertada, e a do diabo que vos desencaminha? Bem, é importante sermos ponderados e ouvir mais vezes o primeiro do que o segundo. Questiona-te se efetivamente precisas de um determinado bem ou se, por ventura, não estarás a alimentar uma falsa necessidade para sentires uma sensação de conforto.
Por cada escolha de consumo que faças existe sempre uma pegada ambiental associada. Vivemos numa época em que o “velho” que ainda está bom, tem de ser trocado. Porquê? As constantes inovações apregoadas pelas diferentes marcas (ou a falta delas), levam a que sejamos bombardeados com impulsos ao consumo. Resistam e questionem-se da mais valia do produto nas vossas vidas.
Esta plataforma não tem por objetivo mudar a pessoa que são, mas sim chamar-vos à atenção para determinados comportamentos. Pequenos gestos que fazem a diferença. O plástico é um dos venenos deste planeta. Na minha viagem ao Sudeste Asiático por 5 meses, essa realidade foi bem visível. No Cambodja, na ilha de Koh Rong (paradisíaca, diga-se de passagem), o lixo na areia destoava do azul turqueza do mar. Decidi pedir sacos de plástico no bar da praia para apanhar parte do que estava na costa e o resultado foi o que se encontra ao lado.
Estou longe de ser perfeito no que toca ao ambiente, mas penso que quando já estamos alerta e procuramos alternativas mais sustentáveis é meio caminho para um futuro melhor. Não sou vegetariano ou vegan, no entanto tenho tentado incluir algumas receitas sem recurso a carne ou peixe na minha alimentação. Reciclo. Não uso sacos de plástico quando compro frutas e legumes no supermercado. Se comprar peixe ou carne levo embalagens que reutilizo. Se comprar uma lata de cogumelos, opto pelos frascos de vidro. Passei a utilizar sabonete sólido não só para o banho como para lavar o cabelo. Escovo os dentes com uma escova de bamboo e a minha pasta vem dentro de um frasco de vidro. O meu desodorizante é um sticker que vem numa embalagem de papel.
Como disse, estou longe de ser um exemplo, mas procuro aplicar pequenos gestos que reduzam a minha pegada ecológica. Façam o mesmo!
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Quem é a Bárbara?

Na passagem de 2015 para 2016, enquanto vivia na Gran Canaria onde estava a fazer Erasmus, decidi deixar de comer carne “porque sim”. Foi uma resolução de ano novo impulsiva e sem razão, mas a melhor que podia ter feito porque me abriu os olhos para o mundo à minha volta. Tive a sorte de estar a viver num sítio onde podia comprar frutas tropicais maravilhosas e legumes super frescos todos os dias. Foi assim que me comecei a interessar mais por alimentação saudável, alterações climáticas e sustentabilidade (yup, está tudo relacionado!).
Quando era mais nova fui escuteira, e se há algo que trago desses tempos é o lema que seguimos: “procura deixar o mundo um pouco melhor do que o encontraste”. Acredito no karma e que, se formos bons e generosos, o bom voltará para nós. Viajei durante um ano de bicicleta, recuso sacos de plástico sempre que consigo e reutilizo as embalagens que tenho em casa. Não sou perfeita, mas dou o meu melhor para proteger o ambiente, porque a nossa casa não são só as quatro paredes onde vivemos, mas também a Terra onde estamos.
Sonho viver nas montanhas, em alinhamento com a natureza e com a menor pegada ambiental possível. Adoro a natureza, fazer escalada, apanhar cogumelos e nadar no rio. Sinto que o ser humano está a alcançar bastante a nível tecnológico, mas que nos estamos a afastar de bases importantes que os nossos avós e bisavós seguiam nas suas vidas.
Espero inspirar pessoas a viver uma vida mais sustentável. Não precisamos de ser todos vegan e zero waste, precisamos de mais pessoas a fazer o mínimo e a darem pequenos passos, porque o planeta terra precisa muito de nós, e o tempo de agir é agora!
Quem é a Teresa?

Descrevo-me como uma ambientalista imperfeita. Tento alterar hábitos na minha vida para ser mais sustentável mas, às vezes, não é fácil (devido à minha preguiça). Sempre adorei a natureza, talvez por viver no campo ou por ter sido escuteira.
Quando tinha 12 anos, o meu maior sonho era participar no programa Desafio Verde na RTP. Acompanhava todos os episódios e, foi nessa altura, que nasceu em mim o bichinho pela sustentabilidade e o ambiente. Lembro-me de escrever as dicas todas num caderno e de as tentar implementar em casa. Até tentei criar um painel solar com materiais recicláveis que… foi um verdadeiro desastre! Desde então tenho tentado levar um estilo de vida mais sustentável, incluindo ter uma alimentação vegetariana o máximo possível.
Estudei Conflito, Governação e Desenvolvimento Internacional, por isso a área que mais me fascina está relacionada com as alterações climáticas e o seu impacto nas desigualdades sociais, direitos humanos e conflito armado. Especialmente sabendo que mulheres e raparigas são desproporcionalmente afetadas.
Claro que as mudanças no dia-a-dia de cada um são importantíssimas para um mundo mais sustentável, mas não nos podemos esquecer das empresas e indústrias que são responsáveis pela maior parte das alterações climáticas. É essencial termos uma voz ativa nisso e responsabilizá-los pelo impacto negativo que criam.
A minha mãe já está farta de me ouvir falar sobre estes temas, por isso venho para o Reciclar Não Chega escrever!
Reciclar não chega
Repensa. Muda. Faz. Contibui. Reduz. Reutiliza. Espalha a mensagem.
Se todos pensarmos sustentável, o planeta e as gerações futuras vão agradecer.
The truth is: the natural world is changing. And we are totally dependent on that world. It provides our food, water and air. It is the most precious thing we have and we need to defend it.