RECICLAGEM
Cada vez que decidires não colocar uma garrafa de vidro no ecoponto verde, pensa que ela vai demorar até 1 milhão de anos a decompor-se na natureza.
Uma tonelada de vidro reciclado produz uma tonelada de vidro, sem qualquer perda de material.
As embalagens de alúminio demoram até um século até se degradarem por completo no meio ambiente. No entanto, se as colocares no ecoponto amarelo, podem ser recicladas infinitivamente sem perderem qualidade.
Para produzir 100 folhas de papel é necessário: 1 árvore de 2 metros de altura, e energia de 5 lâmpadas e 50 l de água.
Para produzir 100 folhas de papel reciclado são suficientes: 2 revistas velhas, 8 lâmpadas e 8 l de água.
CONSUMO DE CARNE
De acordo com os dados da DGAV (Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária), no ano de 2018, o número de total de indivíduos (mamíferos e aves) mortos em Portugal foi de aproximadamente 257 milhões, quase 25 vezes a população do país.
Em Portugal, todos os dias mais de 45 mil mamíferos são mortos para consumo humano. Desses, 6396 são indivíduos ainda no início de vida: bovinos juvenis e leitões. (INE)
PEGADA ECOLÓGICA
Em 2018, Portugal ocupava a 66ª posição mundial em termos de pegada ecológica ‘per capita’, sete posições acima de 2016. Para o país manter o seu “estilo de vida”, seriam necessários 2,19 planetas. Os dados apresentados pela organização ambientalista WWF (World Wide Fund for Nature).
Segundo os dados do Relatório Living Planet, a pegada ecológica per capita em Portugal aumentou significativamente entre 2018 e 2020. O país encontra-se atualmente posicionado no 46.º lugar a nível mundial, com 4,1 hectares de terra necessários por pessoa.
O relatório refere que os portugueses precisam agora de 2,52 planetas para manter o seu atual estilo de vida.
No final de 2018 estimava-se que cada português produzisse em média 40 quilos de lixo por mês (473 quilos/ano). Feitas as contas, a cada 365 dias, o país gera quase 5,000,000 de toneladas de resíduos, o equivalente a 3 pontes Vasco da Gama.
OCEANOS
De acordo com um relatório realizado pela agência científica australiana CSIRO’s Oceans and Atmosphere, existem 14 milhões de toneladas no fundo dos oceanos.
80% do lixo que vai parar ao mar é composto de materiais plásticos (dados relativos a 2017 divulgados pela Agência Portuguesa do Ambiente).